Frase de Clarice Lispector

Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não-palavra - a entrelinha - morde a isca, alguma coisa se escreveu.
(Clarice Lispector)

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Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.

(Clarice Lispector)

Preciso aprender a não precisar de ninguém. É difícil, porque preciso repartir com alguém o que sinto.

(Clarice Lispector)

Ouve-me. Ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa. Capta a "outra coisa" porque eu mesma não posso.

(Clarice Lispector)

Uns cosem pra fora, eu coso pra dentro.

(Clarice Lispector)